Um importante sinal da economia de um país como o Brasil, que tem boa parte de sua produção voltada para a exportação, é o saldo da balança comercial. Com base nos números divulgados recentemente, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) revisou para cima suas projeções do superávit comercial (diferença entre exportações e importações) para 2009, saltando de US$ 17,1 bilhões para US$ 21,365 bilhões.

O novo valor foi calculado após a associação reduzir as estimativas das exportações de US$ 163 bilhões para US$ 146,193 bilhões. Já as importações devem ficar em US$ 124,828 bilhões, contra US$ 146 bilhões da projeção anterior. O saldo maior da balança se deve ao fato das exportações caírem menos do que as importações.

Com isso, o setor de comércio exterior, somando as importações e exportações, deve somar US$ 271 bilhões para 2009. No levantamento anterior da AEB, o montante chegava a US$ 309 bilhões. O novo valor representa uma redução de 27% em relação ao total de 2008.

No relatório da entidade, divulgado nesta quarta-feira (15), superávit previsto para 2009 será obtido com queda estimada de 26,1% nas exportações e retração de 28% nas importações. A receita com as exportações devem ficar próximas ao nível de 2006 (US$ 137,8 bilhões), enquanto o resultado das importações será próximo ao de 2007 (US$ 120,6 bilhões).

Em 2009, de acordo com as projeções, apenas as exportações de minério de ferro irá superar a casa dos US$ 10 bilhões em exportações. No ano passado, a soja em grão e o petróleo também superaram este patamar. No entanto, com a queda das cotações internacionais, devem ficar abaixo.


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Superávit da balança comercial deve chegar a US$ 21,3 bi em 2009