Apesar da alta pelo terceiro mês consecutivo, a atividade do comércio varejista nacional perdeu fôlego em julho. De acordo com levantamento da Serasa Experian, o setor teve um avanço de 0,6% no mês passado na comparação com junho, resultado mais modesto entre os avanços registrados em 2009.

Para elaborar o Indicador de Atividade do Comércio, a entidade considera as consultas registradas à base de dados da Serasa Experian de aproximadamente seis mil empresas do setor em todo o país.

Um dos motivos que refletiu para essa desaceleração foi a queda de 3,2% na venda de material de construção. Este segmento do varejo foi prejudicado pelas chuvas constantes, principalmente na região Centro-Sul do Brasil. As vendas de veículos, motos e peças e combustíveis e lubrificantes também tiveram um recuou no último mês, de 0,2% e 0,1%, respectivamente.

No entanto, o crescimento de 1,9% nas vendas do setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios evitou com que o índice encerrasse julho no negativo. Uma das explicações para o bom resultado nestes produtos é a proximidade do Dia dos Pais e também as baixas temperaturas registradas.

A melhora do acesso ao crédito, aliada ao aumento da confiança do consumidor e a redução de impostos incentivaram as vendas de móveis, eletroeletrônicos e informática, que subiram 1,2%.  Destaque também para supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (0,4%).

Desde janeiro, a atividade do varejo no Brasil acumula um avanço de 4%. Nestes sete meses, o setor das lojas de eletroeletrônicos, móveis e informática impulsionou o crescimento, com alta de 9,5%. Em segundo lugar veio o segmento de veículos, motos e peças (2,3%); seguido de tecidos, vestuários, calçados e acessórios (1,7%); e hipermercados/supermercados, varejo de alimentos e bebidas (1,2%).


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Varejo diminui ritmo de crescimento em julho

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