Antes mesmo de seu lançamento, o Windows 7 já era anunciado como o sucessor do Vista e deveria ter a obrigação de “limpar a barra” do sistema anterior, repleto de erros e que tirava qualquer usuário do sério. Pela rápida, porém muito bem feita, demonstração que a Microsoft fez à imprensa na tarde de ontem (21), parece que o Windows 7 realmente cumpre seu papel.


 


Desde a meia-noite de quarta-feira o novo sistema operacional da Microsoft já está disponível no mercado nacional. O produto chega a quatro mil lojas, incluindo grandes pontos de venda e lojas especializadas. O valor começa em R$ 330 (versão Basic) e chega a R$ 670 (Ultimate). A empresa cobrará ainda R$ 400 pela versão Premium e R$ 630 pela Professional.


 


Com um preço tão alto para o consumidor final, fica claro que a empresa não espera por uma explosão de vendas do software na caixinha, nem oferecer um upgrade, mas sim incentivar a venda de computadores com o sistema operacional incluso. Uma prova disso foi a presença maciça de CEOs dos principais fabricantes de computadores na coletiva de imprensa promovida pela Microsoft, na tarde da última quarta (21).


 


A empolgação dos fabricantes era tanta (imaginem a quantidade de reclamações que eles não ouviam por causa do Vista?) que o presidente da Positivo, Hélio Rotenberg, quebrou o protocolo e interrompeu a coletiva. “Falo por todos aqui. Nós vamos ter uma explosão de vendas de computadores, teremos o natal que não tivemos ano passado!” .


 


TODOS QUEREM TER UM


 


Apesar do preço exorbitante, os consumidores também estão enlouquecidos pra testar o Windows 7. Na madrugada de ontem já havia filas enormes nas principais lojas de São Paulo. Grande parte dessa empolgação vem do fato do novo sistema rodar em 95% das máquinas existentes no mercado brasileiro – ao contrário dos 5% que rodavam bem o Vista na época do lançamento do penúltimo sistema da Microsoft.


 


“O objetivo é criar um computador que não falhe”, disse ontem à imprensa Darren Huston, vice-presidente corporativo de produtos on-line e para o consumidor da Microsoft. Melhorias como um carregamento mais rápido, busca universal por documentos e conexão mais fácil a redes sem fio ajudam o usuário a produzir mais. “Este é o melhor sistema operacional para negócios”, diz o executivo.


 


Entre as características mais legais do sistema estão o novo Security Essentials, que protege a máquina contra vírus, spywares e programas maliciosos. Outra coisa bacana é um recurso que permite aos pais monitorar à distância sites e programas que os filhos utilizam em casa. Dá até pra controlar o tempo de uso da internet pela criançada, por exemplo.


 


O Windows 7 também está preparado para as novas tecnologias existentes no mercado. Ele é compatível com telas sensíveis ao toque, o que permite que o usuário possa usar todos os programas com os dedos.


 


A facilidade do sistema também se estende para os vídeos. O novo Windows Live Movie Maker permite que, em poucos segundos, que um usuário edite e crie um vídeo, podendo publicá-lo na internet. Por meio de uma rede doméstica, é possível compartilhar facilmente arquivos para outros computadores. Edição e compartilhamento simples de fotos e arquivos é um dos focos do novo sistema.


 


Como já se sabia mesmo antes do lançamento, o Windows 7 é mesmo muito legal. Só resta saber o quanto vale a pena desembolsar até R$ 700 por essas atualizações.




 


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Windows 7 chega hoje ao mercado e quem comemora são os fabricantes de PCs