E hoje é dia de #musicmonday! Honrando a tradição da tag #musicmonday no Twitter, a redação do Virgula, um bando de obcecados por tudo quanto é tipo de som, vai aproveitar para dar dicas de músicas, vídeos, mixtapes, sets de DJs e álbuns que você possa ouvir ou baixar por aí.

Nesta segunda-feira, a redação está bem eclética: as sugestões do pessoal vão da suavidade da dupla She & Him até a violência de Iggy Pop e do Social Distortion. E, curiosamente, teve até gente indicando a mesma coisa (sem saber!).

Confira abaixo as nossas sugestões (para ouvir, é só clicar no título de cada um dos tópicos)

Beeshop – The Rise and Fall Of Beeshop@FlaviaDurante e @denismoreira

Os colegas do Virgula certamente não aguentam mais me ouvir falar do CD do Beeshop. Mas vale a pena deixar os seus preconceitos de lado e dar uma chance a este belo disco de estreia do projeto solo do Lucas Silveira, do Fresno.

Com “The Rise and Fall of Beeshop“, ele comprova ser um dos maiores talentos de sua geração neste trabalho com influências de Queen, Beatles, Elton John e David Bowie. Agora só falta um show num teatro ou num Sesc da vida, em clima de Moulin Rouge, como o disco. E também pra quem nasceu nos 70’s não se sentir tão véio em meio ao público do Hangar 110… :-) (Flávia Durante, editora de Mídias Sociais)

Já passou dos 30 anos e não gosta de bandas emo? Ouça The Rise and Fall of Beeshop, primeiro CD-solo de Lucas Silveira, do Fresno, e leve um susto. Longe de sua banda original, o rapaz mistura indie, Ben Folds, pop-rock, Queen, acústico… e marca alguns golaços. Uma das melhores é Lovers are in Trouble, um jazz/bigband estilo Frank Sinatra (ouça aqui). Surpreendente! (Denis Moreira, editor de Diversão)

 

Raw Power – Iggy Pop & The Stooges@CamiloRocha

Aproveitando que o clássico Raw Power de Iggy Pop & The Stooges tá sendo relançando com bônus ao vivo, versão remasterizada e aquelas coisas todas, queria indicar o produto original. Produzido por David Bowie, com oito músicas e 33 minutos, é onde estão imortais como “Search And Destroy,” “Your Pretty Face Is Going To Hell,” e “Raw Power.” Murro na orelha, referência para todo o rock que veio depois, do punk ao metal. (Camilo Rocha, editor de Música)

 

Hold Steady – Heaven Is Whenever@Polaco_

O disco novo do Hold Steady, Heaven Is Whenever, está em streaming gratuito lá no NPR.Org. Só pelo que eles fizeram no disco ao vivo (A Positive Rage, lançado no ano passado) já valeria a pena dar um crédito pros caras. Aproveita que é só essa semana! (Luiz Filipe Tavares, repórter de Música)

 

Major Lazer no Coachella@StefanieGaspar

Diplo mostrou no Coachella que sabe comandar uma festa como ninguém. O palco do festival bombou com a mistura de funk e dubstep disparada pelo duo Major Lazer, que lançou em 2009 o álbum Guns Don’t Kill People… Lasers Do. No vídeo abaixo, o Major Lazer derrubou o palco do Coachella mixando seu maior hit, Pon de Floor, com Warp, do Bloody Beetroots ft. Steve Aoki. (Stefanie Gaspar, repórter de Música)

 

Ice-T – O.G. Original Gangster@Jexxx

Lançado em 1991, o disco é um clássico do hip-hop e um dos melhores da carreira do lendário Ice-T. Usando e abusando de samplers de James Brown, Black Sabbath e Funkadelic, o rapper mostra o lado barra pesada de Los Angeles nas 24 pauladas do disco. Faixas como Home of the Bodybag, New Jack Hustler, Midnight e a faixa título, são verdadeiras ameaças verbais. O disco também mostra pela primeira vez o Body Count, o grupo de metal do Ice-T que chocaria a sociedade norte-americana com o esporro Cop Killer.

 

The Way To Nice – Mulatu Astatke@CarolPatrocinio

Essa música é do álbum Mulatu Steps Ahead (2010). É um jazz cheio de latinidade, ginga e suingue. O cara criou, em 1960, o jazz etíope – adicionando black music, sons do oriente e influências africanas. Você escuta e dá aquela animada para trabalhar com mais gás. Perfeito pra deixar a segunda-feira mais amistosa. Coloquei a faixa na internet especialmente pro Music Monday do Virgula! (Carol Patrocínio, repórter de Famosos)

 

Blur – Fool’s Day@Thyagogc

Na adolescência, fui chamado de Menino Blur. Adivinha por que? Fã de Damon Albarn e companhia – daqueles de colecionar tudo da banda – e andar pra cima e pra baixo com uma camiseta estampando os quatro integrantes. É pra queimar mais ainda? Dançava que nem o Damon na balada quando tocava There’s no Other Way, Parklife ou Charmless Man. Logo, meu #musicmonday será a música nova da banda, Fool’s Day, lançado pelo Record Store Day, em apoio as lojas independentes de discos. É a primeira deles em sete anos e marca o retorno da indispensável guitarra de Graham Coxon. Faz mais um disquinho, vai, Blur! (Thyago Gadelha – Repórter de Diversão)

She & Him@JuZambelo

Sabe aqueles grandes olhos azuis lacrimejantes da atriz Zooey Deschanel? Transporte aquela doçura toda para a música e você tem o She & Him. O projeto musical da atriz com o guitarrista M. Ward remete ao pop inocente e ensolarado do anos 1960 e funciona como antídoto para a dureza do dia a dia (Juliana Zambelo – Repórter de Celebridades)

 

Às Vezes – Tulipa Ruiz@TiagoAgostini

Música do disco de estreia da cantora paulistana, Efêmera, que sai em maio. O timbre e a potencia vocal remetem instantaneamente a Gal Costa – a sonoridade não fica atrás, com menos sujeira nas guitarras. Tulipa começou a carreira em 2008 e em menos de um ano foi alçada ao posto de uma das grandes revelações brasileiras. Às Vezes foi composta pelo pai da cantora, Luiz Chagas, ex-guitarrista de Itamar Assumpção. Apesar de ser uma música antiga, a letra mantém referências da vida noturna paulistana que permanecem atuais. (Tiago Agostini, editor de Home)

 

Angel’s Wing – Social Distortion@Telefone

Eu vou indicar Social Distortion. Passei pelo menos 10 anos torcendo pra que os caras viessem pro Brasil ou que eu conseguisse ver eles em alguma viajem ao exterior. Finalmente eu consegui ver ao vivo o Mike Ness com a cara tatuada sem maquiagem e, pra variar, frito na farinha.

A música vai ser Angel´s Wings, que eles não tocaram no show:
Não gosto de emo nem passei dos 30, mas pra mim o emo deve tudo a esses caras, que mostraram pra cena de Washington como ser punk e chorar por causa de amor. Ou como diria o Lixomania brasileiro, também dos 80′: “Os punks também amam, é verdade eu comprovei!” (Rafael Takano, repórter de News)

Maria Bethania@VitorAngelo

No dia 19 de abril, eu não poderia sugerir algo diferente disso. Todo dia era dia de índio, hoje só tem dia que está na pior, mas todo o drama de Bethânia ajuda a nos lembrar disso. Um clássico, porque como diz o velho ditado: “Deixei de ser moderno, para ser eterno”. (Vitor Angelo, editor de Famosos)


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