Evita com certeza é a mulher mais famosa da Argentina até hoje. Seu nome, Evita Perón, a grande celebridade da política portenha ao lado de seu marido Juan Perón, recebeu esse diminutivo ao se transformar em mãe dos trabalhadores e ser “canonizada” pelo povo argentino como santa. Nesta sexta-feiras (07), ela faria 91 anos. Morreu jovem, com câncer uterino, aos 33 anos, idade perfeita para se tornar um mito.

Em 1976, com música de Andrew Lloyd Webber e libreto de Tim Rice (libreto), estreia a opera-rock Evita, que deswembarca com enorme sucesso na Broadway em 1979. O alcance internacional do mito Evita foi parar no cinema, em 1996, com Madonna no papel da protagonista e Antonio Banderas, como Che, no filme de Alan Parker.

De origem pobre, atriz sem grandes talentos, conta-se que, quando seus parentes pediam para que retornasse de Buenos Aires para a província onde passou a infância, ela sempre respondia: “Primeiro, a celebridade”.

Responsável pela lei que permitiu o voto das mulheres na Argentina, reza a lenda que também sabia ser cruel com os homens, principalmente os rivais de seu marido. Ao torturá-los, pedia para arrancar-lhes os testículos e os expunha em sua escrivaninha dentro de recipientes de vidro.

Para o bem ou para o mal, esses dois fatos acima, mostram a força e o poder de Evita, em um mundo regido pelos homens e repleto de misogenia.

Conheça as mulheres que desafiaram a liderança dos homens e se tornaram poderosas


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