Quem assistiu ao filme ganhador do Oscar, Guerra ao Terror, teve uma ideia da constante tensão que é a vida de soldados designados para desarmar bombas nas frentes de guerra. Embora o filme mostre apenas um batalhão de operações especiais no Iraque, a situação é a mesma no Afeganistão.

Pois um soldado britânico, morto em outubro passado enquanto tentava desarmar uma armadilha mortal na região afegã de Helmand, vai receber uma homenagem póstuma e deixar bem claro que o filme da também premiada diretora Kathryn Bigelow, infelizmente, é muito real.

O sargento Olaf Schimd, conhecido como Oz pelos companheiros, morreu aos 30 anos quando a bomba que tentava desarmar explodiu. De acordo com o site britânico Mirror, ele salvou inúmeras vidas ao desarmar 64 bombas e participar de operações que fecharam 11 centros de fabricação de explosivos em apenas cinco meses de atividade.

Agora, o governo britânico irá conceder a medalha George Cross, a mais alta condecoração nacional para atos de bravura em que não há contato direto com o inimigo. O reconhecimento foi criado pelo então Rei George no auge dos ataques aéreos alemães na Inglaterra, conhecidos como Blitz, nos primeiros anos da Segunda Guerra Mundial. Até hoje, apenas 245 pessoas receberam a homenagem, sendo 86 premiações póstumas.


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Sargento morto ao desarmar bomba receberá maior homenagem britânica