Há muito tempo, em um passado não muito distante, existia o blog, que era conhecido pelo péssimo apelido de “diarinho virtual”. Já quem quisesse mostrar seu dia a dia a partir de imagens, criava um fotolog. Vídeos? O videolog. O conceito era sempre o mesmo: abrir sua vida para o mundo.

O videolog era o pior do trio. As pessoas se filmavam com suas webcams, de frente para um quarto com parede rebocada, e geralmente ficavam falando sobre seus cotidianos comuns, como se a pessoa do outro lado do computador estivesse jantando com ela.

Passou-se alguns anos e não é que se filmar sentado, em frente a um micro, voltou à moda? E com novo nome: vlog. Os autores desse tipo de material estão entre os mais populares do Brasil – e descobriram como usar isso para faturarem um bom trocado, a partir de parcerias com o YouTube. Alguns chegam a ganhar mais de quatro dígitos por mês. Em reais? Não, em dólares!

O formato também ficou mais avançado e sem o lado “tosco” de sempre. Agora são usadas câmeras bacanas, algumas em alta definição, e quem se arrisca a se filmar costuma criar textos elaborados e edições de vídeo surpreendentes.

Para mostrar a você quem são esses milionários da web, fizemos uma lista com vlogs mais populares do Brasil. Confira.

Mistery guitar man: Joe Pena morava no Brasil, estudava medicina e largou tudo para viver em Los Angeles. Com a alcunha de Mistery Guitar Man, o rapaz de 23 anos cria músicas a partir de objetos simples que toda pessoa possui em a casa. Mas o seu trunfo mesmo é a edição, cheia de cortes ágeis, que devem dar um imenso trabalho. Várias cenas entram uma nas outras, criando um mosaico alucinógeno. Essa é a marca registrada de Joe – além dos óculos escuros. Seu canal tem mais de 1 milhão de assinantes, sendo que seus vídeos já foram assistidos mais de 104 milhões de vezes!

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Felipe Neto: O ator carioca de 22 anos faz o gênero mal-humorado e crítico da sociedade na série Não Faz Sentido. Deu certo. Ele pega assuntos que estão causando certo barulho na internet e, independente do que se trata, faz o gênero inteligente formador de opinião. Isso o faz ser tão amado quando odiado no ambiente virtual. Recentemente participou de programas da Record e MTV, o que o ajudou a ser agenciado pela mesma empresa que cuida da carreira de artistas como Marcos Mion e Bruno Mazzeo.

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PC Siqueira: Existe algo de interessante em alguém de cabelo despenteado, estrábico, que não faz barba, com sotaque arrastado do interior paulista e óculos indie tipo do Restart? Para 106 mil assinantes, sim. PC Siqueira, de 24 anos, fala sobre qualquer assunto, com jeito de stand up comedy, no Max Poxa Vida. Os assuntos dele são tão banais às vezes que dá até vergonha. Será que alguém realmente não sabe como comprar pizza por telefone?

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Vagazoides: Dois adolescentes, com suas camisas pretas e vários pôsteres de quadrinhos, falam pequenas crônicas sobre assuntos do cotidiano de maneira, acreditem, adulta. Tudo bem, Arthur e Lucas abusam dos palavrões, mas o canal deles é bem interessante para analisar o universo jovem da atualidade. O texto que eles fazem é natural, em clima de conversa, e não soa arrogante – algo muito comuns nos vlogs.

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Desce a Letra: Caue Moura se diferencia dos “rivais” pelo estilo – seus vídeos são todo em preto e branco. Seu papel na série é, como o nome sugere, descer o sarrafo em lugares comuns que existem na sociedade. Seu problema é seguir aquele mal de muitos comediantes: que palavrões tornam qualquer assunto engraçado. Suas críticas são vazias em razão disso, com um monte de cobras e lagartos para chocar. A única pessoa que conseguia fazer isso era a Dercy Gonçalves.

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Videologs voltam à moda e viram receita para faturar no YouTube