Membro do grupo Sea Shepherd, o neozelandês Peter Bethune admitiu ser culpado de um monte de acusações. Ele é um ativista contra o assassinato a caça de baleias nos mares do Japão. Entre outras coisas, ele é acusado de jogar bombas fedidas e carregar uma faca.

No total foram cinco acusações, todas relacionadas à atividade de militância na região Antártica. Invasão de propriedade particular; Posse de arma (uma faca usada para cortar cordas); Agressão; Danos à propriedade privada; e Interferência à atividade comercial.

Bethune admitiu ser culpado de todas as acusações, mas o buraco é mais embaixo.

Em janeiro de 2010, durante uma campanha de defesa das baleias, o barco em que Bethune era capitão voluntário, o Adil Gil, foi literalmente atropelado pelo barco baleeiro japonês Shonan Maru No. 2. Com o barco dividido em dois e afundando, o Shonan Maru No. 2 se recusou a ajudar a tripulação de Bethune. Para piorar, soltou jatos de água impedindo que os ativistas se salvassem no meio do naufrágio.

Veja as abaixo as impressionantes imagens no vídeo do atropelamento!

Em fevereiro ele tentou efetuar uma prisão civil ao capitão do Shonan Maru No. 2 por tentativa de assassinato dele e de sua tripulação. Na teoria ele tem direito de fazer isso por ser cidadão neozelandês e isso está na legislação do país. Mas ao embarcar no navio baleeiro ele foi preso e levado para o Japão, onde está preso em uma cela de segurança máxima.

A Sea Shepherd lançou uma campanha internacional em seu site para ajudar a libertar o capitão justiceiro. E-mails de apoio ao capitão, doações para pagar os altos custos com advogados, e até reclamar com o governo japonês são parte da campanha. Essa organização internacional tem uma sede em Porto Alegre, a única com autonomia da central nos Estados Unidos.


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Ativista pelas baleias assume culpa por "crimes"