Na Indonésia, um projeto-de-lei sobre a tarifação daqueles que usam magia negra vem ganhando uma série de críticas. O polêmico artigo diz “Todo aquele que acredita que tem poder mágico, dando esperança, oferecendo serviços que podem causar morte, doença, sofrimento físico ou mental a alguém, pode ser punido com até cinco anos de prisão ou multa de até 300 milhões de rúpias (ou R$ 60).

Andi Hamzah, que originalmente elaborou a proposta de lei, em 1992, disse: “Não é sobre feitiçaria, mas sobre estelionato”. Ela acrescentou: “O artigo (sobre a feitiçaria) é para proteger as pessoas (de serem enganadas), porque há quem afirme que pode lançar um feitiço em alguém, mas pede 50 vacas ou porcos em troca”.

No entanto, Permadi, um opositor ao governo que afirma ter poderes psíquicos, discordou. De acordo com entrevista ao “Asia Weird News”, ele declarou que o artigo viola os direitos dos médiuns e bruxas. Ele questiona se o governo dará proteção também às feiticeiras, no caso de serem atacadas por preconceito. 

Ele diz que nem todos aqueles que se valem da magia negra a usam para ferir outras pessoas. Mas acabou se contradizendo um pouco ao afirmar que, se o governo quer cobrar bruxas, também deve multar quem utilizar o serviço, já que eles também estão envolvidos no feitiço que se destina a magoar os outros.


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Governo da Indonésia pode promover caça às bruxas