Ariel Cordova-Rojas percorreu 37 quilômetros para salvar um cisne doente que encontrou durante um passeio. Ela realizou o percurso de bicicleta, carro e andou até mesmo no metrô de Nova York para chegar até uma organização de resgate – e tudo isso carregando a ave.

O episódio ocorreu na semana passada, um dia antes de seu aniversário de 30 anos. Ela pedalou até o Jamaica Bay Wildlife Refuge, um refúgio de vida selvagem, para observar pássaros quando se deparou com um cisne que aparentava estar doente.

A fêmea estava sentada perto da grama e isolada do grupo. A novaiorquina rapidamente percebeu que algo não estava bem, afinal, por cinco anos atuou como cuidadora de animais no centro de reabilitação Wild Bird Fund, onde auxiliava no resgate de pássaros como aqueles.

O cisne, que costuma ser territorialista, não se moveu ou se tornou agressivo com a aproximação de Ariel, sinal que a fez ter certeza que a ave precisava de ajuda.

Ela colocou uma jaqueta sobre o animal e partiu em direção ao se antigo trabalho, no Wild Bird Fund.

Foi mais de 1 km de caminhada até chegar à bicicleta. Depois, 30 minutos de pedalada com o cisne até um casal oferecer uma carona de carro e levá-los à estação de metrô Howard Beach.

“Havia algumas pessoas no trem e ninguém parece se incomodar [com o cisne]”, relatou a resgatadora ao The New York Times. “Um home estava sentado na minha frente, estava no celular. Nem sei se ele percebeu que havia um cisne”, completou.

 

Após uma viagem a pé, de bicicleta, carro e metrô, a dupla conseguiu chegar ao centro de reabilitação que atestou peso abaixo da média e sinais de envenenamento por chumbo, algo que pode acontecer se ingerirem pesos usados em pesca. A fêmea responde bem ao tratamento e deve ser reinserida na natureza nas próximas semanas.

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