Cerca de 100 ativistas da organização internacional AnimaNaturalis ficaram nus no centro de Madri neste domingo em um ato de protesto contra as indústrias de peles de animais.

Durante o ato, realizado na Praça da Espanha, os manifestantes pintaram o corpo de vermelho para simular que estavam “ensanguentados” e denunciaram que a cada ano mais de 60 milhões de animais são “brutalmente assassinados” por conta de suas peles, explicou à Agência Efe a diretora da AnimalNaturalis Espanha, Aida Gascon.

A organização denuncia que os visons, furões, raposas, coelhos, focas, lontras, vacas, chinchilas – e até cachorros e gatos, na China -, “são assassinados para que suas peles sejam transformadas em roupas e acessórios”.

Esse é o sétimo ano consecutivo que a AnimaNaturalis Espanha organiza este protesto, com o qual pretende também chamar a atenção dos consumidores, que podem experimentar roupas feitas com tecidos que não sejam de origem animal, como o algodão, o linho e a microfibra.

De acordo com a AnimaNaturalis, nos últimos anos, a sensibilidade social frente ao sofrimento dos animais está aumentando, principalmente em relação a esse tipo de indústria.

Segundo a fonte, o Brasil está a ponto de aprovar projetos que condenem o uso de peles em eventos de moda. Já a cidade californiana de West Hollywood proibiu a venda de artigos de pele animais.

No Reino Unido e na Irlanda, as fazendas dedicadas a esse tipo de negócio são consideradas ilegais. Na Holanda, a importação de produtos derivados de focas também foi proibida. EFE


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Ativistas ficam nus em Madri contra indústria de pele de animais