Se o Abril Pro Rock está querendo ser grande em tamanho, público e atrações, ao mesmo tempo continua representando a plataforma de lançamento de grupos pequenos e desconhecidos.

Em parte, foi graças à festa recifense que o mangue-beat conquistou reconhecimento. O mesmo tem ocorrido com bandas como Textículos de Mary, Devotos do Ódio, Thee Butcher’s Orchestra e Penélope.

E, quem sabe, este ano pode ser a chance de nomes como Cabruera, Pullovers e Mobojo conseguirem um lugar ao sol. “O Abril Pro Rock não tem a pretensão de revelar ninguém, mas isso acaba sendo uma consequência”, afirmou André.

“Muitas bandas sobem em um palco pela primeira vez no Abril Pro Rock. Foi o que aconteceu com Chico Science e Nação Zumbi. É o que acontece com centenas de grupos, principalmente com os de fora do eixo Rio-São Paulo”, disse André. “Acho que somos uma das maiores vitrines da cultura não-carioca e não-paulista.”

André acredita ainda que o festival esteja formando os mais jovens. “Cerca de 40 por cento da platéia em Recife tem menos de 20 anos de idade. Acho ótimo ver essa moçada e fico mais feliz ainda quando vejo famílias inteiras nos shows.”

“Isso é especialmente importante no Nordeste, que assiste a diversos grupos por causa do Abril Pro Rock. The Mission e Attaque 77, por exemplo, são inéditos na região e o festival acaba sendo uma oportunidade, às vezes única, para os nordestinos”. Para muitos paulistanos também.

NOTAS RELACIONADAS:
Atrações de peso popularizam o festival ABRIL PRO ROCK
Confira a programação de Recife e São Paulo
Stephen Malkmus, ex-Pavement, é deus no Olimpo indie
Charlatans vem buscar a merecida e tardia fama
Pato Fu volta após 7 anos como grande atração


int(1)

ABRIL PRO ROCK promete revelar talentos