Lançando primeiro álbum, Zinho Bueno fala sobre carreira e futuro

Zinho Bueno lançou na última terça-feira (23) seu primeiro álbum. Intitulado “e.f.”, o disco, segundo o cantor, é o resultado de sua busca por uma identidade e estética sonora. Não á toa, o artista revelou que pretende enviar seu álbum para aqueles que perguntarem qual o estilo de música que produz.

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Em conversa com o Vírgula, Zinho falou sobre sua tragetória na música até aqui, como foi o processo de gravação do álbum – que começou no início da pandemia – e seus planos para o próximo ano.

Novo álbum

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Na carreira de Zinho, seu primeiro álbum foi feito após o lançamento de alguns singles e EPs. Sobre o caminho percorrido, ele disse: ” Durante todos esses lançamentos, eu sempre tentei encontrar uma estética sonora e uma identidade para o meu trabalho. A partir do momento que eu consegui visualizar isso, eu tive a ideia de fazer esse álbum para poder expressar isso para as pessoas”.

e.f.

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“e.f” é a silga que diz respeito à “Emocionalmente F*dido”. Sobre o nome de sua obra, Zinho disse: “Eu sempre fui uma pessoa muito impulsiva, de fazer as coisas e já querer mostrar, de falar sobre as coisas que me motivam, e muita gente me chamava de emocionado por isso, sabe? Tanto em relações afetivas, quanto profissionais ou no meu círculo de amizade, as pessoas sempre me chamavam de emocionado”.

“Aqui em Santa Catarina a gente tem muito disso de dar intensidade ao adjetivo falando ‘o cara é emocionado fodido’, ‘preguiçoso fodido’. Aí as pessoas começaram a me chamar de emocionado fodido e aí ficou. E é isso mesmo! Na real, na parte das temáticas das músicas, é mais sobre isso que tenho a falar mesmo”, explicou.

Ele também justificou a escolha pela sigla ao invés do termo completo. “Decidi então puxar para uma sigla por uma questão de identificação das pessoas, tipo, tanto ’emocionado’ quanto ’emocionada’… E também pela questão de não ser um conteúdo explícito, sabe? Colocar como sigla e na primeira faixa explicar o que isso significa”, revelou.

Músicas autorais

Todas as faixas do álbum – exceto a última – são autorais. “Ela [“Sampoerna e Donna D. (Lembranças)”] é de um amigo meu chamado Marcos. Há dez anos atrás a gente tinha uma banda de garagem, e essa música era dela. Ele compôs e eu decidi reciclar a música e é agora a última faixa desse álbum”, revelou.

Ele também disse que essa é uma das faixas favoritas do álbum. “Eu gosto muito de ‘Teu Display’ e ‘Sampoerna e Donna D. (Lembranças)’, são as que mais tem um valor sentimental por um processo delas mesmo”, disse.

Musica e pandemia

Mesmo tendo idealizado o projeto em 2019, as gravações de “e.f.” começaram apenas no início de 2020. Com a chegada da pandemia, entretanto, todo o processo de gravações teve que ser adiado – sendo retomado apenas no início de 2021.

“O que a pandemia mais impactou no álbum foi essa maneira de poder continuar produzindo ele a distância. Eu tinha guias de vozes gravadas e tal, mas o estúdio que eu estava trabalhando estava sem condições de gravar presencialmente”, disse o cantor.

Influências e inspirações

Sobre seu próprio estilo musical, Zinho revela: “se me perguntam qual estilo musical que eu faço, minha forma de responder é mandando este álbum para as pessoas”.

Já sobre as inspirações para o seu trabalho, o cantor citou alguns nomes. “Minha maior influência é o ‘Demon Days’do Gorillaz, eles são a minha maior influência. E o Oliver Tree também foi uma forte influência no álbum. Para minha construção como músico, mesmo antes do álbum, sou muito influenciado é o G.Goss. Ele é a minha maior influência nacional”, disse.

Futuro

“A ideia principal é montar para show uma experiência totalmente diferente do que quem ouve o álbum de estúdio. Adiantando, seria algo junto a banda e tudo o mais. Vou começar a divulgar isso quando virar o ano!”, disse Zinho sobre seus planos. “Quero gerar conteúdo para esse álbum o ano todo. Tem um clipe já gravado de ‘Benção da Casa’ e também quero trabalhar com DJs”, finalizou.


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