O músico nova-iorquino Moby confessou que seu último trabalho Destroyed, que será lançado na segunda-feira, foi criado durante a última turnê enquanto a maioria das canções foi composta entre as 3 e 4 da manhã em quartos de hotel, quando tinha insônia”.

Dois anos depois de Wait for Me, Moby apresenta um disco que considera repleto de emoções, quando a noite e as cidades vazias serviram de inspiração, segundo confessou em entrevista à Agência Efe.

“O álbum anterior teve um som muito ambiental, mas este é bem mais eletrônico”, assinala, e acrescenta que apesar de ouvir todo tipo de música eletrônica, Destroyed foi mais influenciado pelos sons dos anos 1970.

Grupos como o nova-iorquino Silver Apples, a banda de electro punk D.A.F. e o duo Suicide, junto com os primeiros álbuns dos alemães Kraftwerk, foram suas principais referências na hora de compor.

Gravado em seu estúdio de Manhattan, em Nova York, Richard Melville – seu verdadeiro nome – escreveu cerca de 200 músicas antes de começar o processo de seleção. “Dessas 200 faixas reduzi para 50, e finalmente escolhi 15”, explica.

Uma delas, Be The One, foi incluída na trilha sonora do filme 72 Horas, dirigido por Paul Haggis, algo que Moby confessa sentir-se orgulhoso.

Uma das novidades de Destroyed é que será publicado junto a um livro de fotografias do próprio artista.

Moby explica que gosta documentar quase tudo e, por essa razão, não se separou de sua câmera desde que tinha 10 anos.

“Quis mostrar o outro lado das turnês. Muita gente pensa que são glamourosos e excitantes, mas na realidade são difíceis e estranhas”, comenta sobre estas imagens.

Uma delas, tomada em um aeroporto, ilustra a fachada e dá nome ao disco. Mostra um luminoso com as palavras “Unattended luggage will be destroyed”, ou seja, “Bagagem abandonada será destruída”, que chamou tanto a atenção do músico que decidiu imortalizá-lo. 


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Moby diz que insônia ajudou a compor novo álbum