Deize Tigrona

Divulgação Deize Tigrona

Deize Tigrona quebrou quatro anos de silêncio e lançou uma nova faixa, produzida pelo DJ Chernobyl, do Comunidade Nin-Jitsu. A música  da MC, que é uma das pioneiras do funk carioca, sai pelo selo paulistano Funk na Caixa, em parceria com o Heavy Baile.

Uma das primeiras a levantar a bandeira do feminismo no funk, ela influenciou M.I.A. e teve faixas produzidas por nomes como Diplo, Buraka Som Sistema, Jaloo e Edu K. Sua voz ecoou da Cidade de Deus para os bailes funk do Rio e também para o asfalto e as pistas do mundo. Depois de lutar contra uma depressão e ser redescoberta pelo Festival Bananada, em Goiânia, no ano passado.

Em seu retorno, Deize, sempre na frente, flerta com o EDM, sem abrir mão do miami bass, em Madame, produzida pelo gaúcho Chernobyl, do Comunidade Nin-Jitsu, em lançamento do selo Funk na Caixa, em parceria com o Heavy Baile.

“Conheci a Deize Tigrona durante as gravações do With Lasers, do Bonde do Rolê, que produzi com o Diplo. Ele a chamou a São Paulo para gravar um som, enquanto a gente mixava o álbum. Tocamos juntos no Glória e botamos aquilo abaixo. Em 2007, produzi uma track com ela, Nove Dedos, que saiu pelo selo KSR, do Japão, o mesmo que lançou o CSS por lá. Já tem um tempo que estávamos falando em fazer algo juntos. Quando ela me mandou a acapella de Madame, pensei em unir Miami Bass, beats novos de funk e EDM pesado”, explica Chernobyl.

Deize nasceu em São Conrado e trabalhava como faxineira até começar a fazer sucesso como MC. Sua canção Injeção, um clássico do funk carioca dos anos 90, foi sampleada em Done Gone Buck Gun, da cantora M.I.A, graças ao produtor Diplo, que ainda assinou duas faixas com a carioca: Bandida e Me Xinga, ambas lançadas pelo selo alemão Man Recording.


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Pioneira do funk feminista, Deize Tigrona flerta com EDM sem deixar batidão