Jimi Hendrix em Woodstock

Divulgação Jimi Hendrix em Woodstock

Enquanto gigantes como a Fender e Gibson, dos Estados Unidos, sofrem com as quedas nas vendas de guitarra mundialmente, no Brasil a situação não é diferente.

Reportagem da CBN com dados da Anafima (Associação Nacional da Indústria da Música) mostra que comparando os números de importações de 2012 com 2017, as importações de violões caíram 33%. Com os instrumentos de percussão e teclados, a queda foi de 55%. Guitarras e baixos tiveram a maior queda: 78%.

“Existe uma questão de moda. O sertanejo foi um estilo musical que pegou. O número de violões sobe, não o de guitarras. Quando a gente tinha um movimento da indústria fonográfica para o forró, o número de acordeons aumentou incrivelmente. Acho difícil dizer se a guitarra vai voltar a ser um instrumento do momento. É muito mais uma questão de quem será que vai reinventar a roda da música”, afirma Daniel Neves, presidente da Anafima.

Outro motivo apontado pela reportagem para a queda é o dólar alto e a dependência da moeda estrangeira, já que até empresas brasileiras têm fábricas fora do país.

Reportagem da AFP (Agência France Press) indicou que a fábrica de guitarras Gibson, cujos instrumentos passaram pelas mãos de John Lennon, Keith Richards, Elvis Presley, Bob Marley e B.B. King, luta para se salvar da falência. “Baseada em Nashville, a empresa americana conta a partir de segunda (19) com um novo diretor financeiro, Benson Woo, que tentará saldar suas dívidas e mantê-la viva”, apontou a agência.


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Vendas de guitarras despencam; sertanejo é uma das causas