Vamos falar a real? Todo mundo conhece aquele casal que adora encher a timeline alheia com declarações públicas de afeto, selfies românticas com todos os filtros possíveis no Instagram, músicas com dedicatórias óbvias e meio vergonhosas… A mensagem desses pombinhos é clara e direta: eles nunca brigam, são loucamente apaixonados e você, ser humano que se irrita facilmente com esse amor pegajoso e exibido, provavelmente vai morrer sozinho e amargurado. Essa previsão tá bem longe de ser verdadeira, pode ficar tranquilo.

Um estudo publicado no Personality and Social Psychology Bulletin descobriu que esses casais não são apenas insuportáveis, mas também profundamente inseguros. Ou seja: quanto mais selfie, mais declaração e mais exibicionismo gratuito, maior é a dúvida dos apaixonados em relação à legitimidade dos próprios sentimentos. Por isso, é necessário provar o tempo todo que eles estão felizes e satisfeitos, como quando contamos uma mentira a nós mesmos, repetidamente, na esperança de que aquilo se torne verdade.

De acordo com os pesquisadores, esse comportamento é típico de indivíduos ansiosos e inseguros, que precisam mostrar ao mundo alguma solidez no relacionamento. A raiz pode muito bem estar naquele pavor que algumas pessoas cultivam da solidão, ou de fracassarem perante à sociedade em seus casamentos, namoros, lances e por aí vai. Sim, porque só é bem-sucedido aquele que encontrou o verdadeiro amor, certo? Errado.

Na verdade, essa é mais uma faceta da interação social em redes como Facebook e Instagram. Não é de hoje que falamos sobre essa necessidade de contar uma história muito mais bonita e feliz em nossos perfis, o que nem sempre condiz com a realidade. O que importa é que tem gente vendo, e por isso precisamos colocar a máscara da felicidade e postar umas boas selfies por aí. Não é o fim do mundo, mas cabe um pouquinho de autocrítica, né?

De qualquer maneira, o amor mexe de verdade com a gente. Veja o que rola no cérebro quando estamos apaixonados, além das redes sociais:

8 coisas que o amor provoca no cérebro

Quando você se apaixona, uma explosão de hormônios invade o cérebro, entre eles, a oxitocina ("hormônio do amor"), a dopamina ("hormônio da felicidade"), e os sexuais estrogênio e testosterona. A adrenalina provoca sensação de coração acelerado, e outros hormônios ficam encarregados de produzir atração e euforia
Créditos: Visual Hunt

 

 


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Sabe aqueles casais chatos do Facebook? Eles são mais inseguros que o normal

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