Lançado em 1998, o Viagra completa 20 anos em 2018, com o título de medicamento mais vendido para tratar disfunção erétil. Para celebrar a data, especialistas decidiram compartilhar fatos desconhecidos sobre o azulzinho. As informações foram publicadas no Daily Mail.

Viagra todo dia, como aspirina
O urologista e diretor do Centro de Próstata em Londres, Roger Kirby, afirmou que tomar viagra diariamente após cirurgia para remoção de tumor na próstata ajuda na recuperação. Por experiência própria, Kirby disse que o azulzinho melhora a circulação no pênis e ajuda a retomar a função erétil.

Nem toda mulher quer que o marido tome
Segundo a psicóloga sexual Jo Coker, quando o Viagra foi lançado, pessoas pensaram que ele poderia ser a solução instantânea para a vida sexual. “Não podemos esquecer que existem duas pessoas em um relacionamento e a decisão de tomar um medicamento como esse precisa ser discutida antes entre o casal”, afirmou. “Muitas mulheres após os 60 anos lidam com sintomas da menopausa que diminuem libido. A última coisa que elas querem é que o relacionamento seja focado em sexo”, acrescentou.

Era para ser um medicamento para o coração
O pesquisador Mike Wyllie estava no comando da farmacêutica Pfizer quando o Viagra foi lançado. “Viagra, para a finalidade que é usado hoje, foi uma descoberta por acidente. O medicamento foi originalmente desenvolvido para tratar problemas no coração” contou. Mas, segundo o pesquisador, um dos efeitos adversos foi a ereção do pênis. Na época, o azulzinho quase não é levado ao mercado, por uma preocupação da empresa em “vender sexo”, segundo Wyllie.

Hoje em dia há muitas opções para os homens
Lorraine Grover, psicóloga sexual, disse: “um em cada 10 homens sofre disfunção erétil e muitos dizem que o Viagra é uma solução fantástica. Mas a substância só funciona para 70% dos homens”. Segundo ela, homens que não conseguem tratar o problema com a pílula apresentam problema de nervos. Paras os homens que não podem consumir Viagra por problemas de saúde, ou que não alcançam ereção usando o medicamento, existem opções como injeção no pênis para melhorar a circulação, bombas de sucção e anéis que seguram o sangue na região, segundo ela.

O futuro do Viagra
O urologista da Universidade de Londres, David Ralph, reconhece a importância do Viagra no tratamento contra disfunção erétil, mas afirmou que gels, célula tronco e ondas de choque devem substituir o azulzinho no futuro. “Estou trabalhando em um gel que é uma alternativa ao Viagra, para quem não pode tomar a pílula. O produto é aplicado no pênis e faz com que o fluxo de sangue aumente”, explicou.


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