Django Livre, de Quentin Tarantino


Créditos: Reprodução/Garrett Dillahunt

Leonardo DiCaprio admitiu que interpretar um vilão racista e arrogante em Django Livre, novo filme de Quentin Tarantino, não foi uma tarefa fácil. Em entrevista ao site The Playlist, o ator contou que se sentiu desconfortável na pele do fazendeiro escravagista Calvin Candle.

“Essa é a primeira vez que interpreto um personagem tão desprezível. Foi um ambiente inacreditavelmente desconfortável para se estar. Eu vi o racismo crescer, mas o grau em que eu tinha de tratar as outras pessoas nesse filme foi perturbador. Foi uma situação muito desconfortável”, afirmou ao site.

“Um dos momentos cruciais para mim e para esse personagem foi essa lida inicial de roteiro, quando levantei a questão, ‘Temos de chegar a esse ponto? Isso precisa ser tão violento?’. E os atores e Quentin disseram, ‘Se você adoçar o personagem, as pessoas vão ficar bem ressentidas com você’. Isso foi o que me fez ir até onde fui com o personagem. Se você for ler sobre as fazendas canavieiras, percebe que nesse filme estamos só arranhando a superfície”, argumentou.

Em Django Livre, Jamie Foxx vive um escravo que perde a mulher para o mercado de escravos e, desde então, faz de tudo para recuperá-la. Para isso, ele se une ao caçador de recompensas Dr. King Schultz (Christoph Waltz) e tem de confrontar Calvin Candle, o personagem de DiCaprio, um cruel proprietário de terras que mantém Brohmilda em sua fazenda.

Django Livre tem estreia no Brasil marcada para o próximo dia 18 de janeiro. O elenco conta, ainda, com Samuel L. Jackson, Jonah Hill, James Remar e James Russo.


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DiCaprio diz que se sentiu desconfortável como vilão de Django Livre, novo filme de Tarantino