American Idol 2011


Créditos: Frazer Harrison/Getty Images

Dez ex-participantes do American Idol abriram
um processo de US$ 250 milhões contra o programa. O grupo acusa o reality show da Fox de racismo. São
eles Jaered N. Andrews, Corey D. Clark, Jacob John Smalley, Donnie Williams,
Terrell Brittennum, Derrel Brittenum, Thomas Daniels, Akron Watson, Ju ‘Not
Joyner
e Chris Golightly. Nenhum deles chegou ao top 10 do programa.

Redigido pelo advogado James H. Freeman, o processo tem como
alvo executivos e patrocinadores da
atração, entre eles Ford Motors, Coca-Cola e At&T. O texto ainda cita os produtores
Nigel Lythgoe e Ken Warwick, alegando que eles “sabotam as carreiras
promissoras” de participantes afro-americanos e usam esteriótipos de raça
para prejudicá-los.

Nas 429 páginas do processo há ainda afirmações de que 31% dos
competidores negros que passaram pelo programa foram desqualificados por
motivos não relacionados a sua técnica musical – o que não teria acontecido com
nenhum participante branco ao longo de 10 anos. Outra acusação é que eles não
tinham permissão para escolher as músicas que iriam cantar na competição,
diferentemente dos brancos, “que podiam escolher o que quisessem”.

Desde a estreia em 2002, o American Idol teve três
vencedores negros: Ruben Studdard na segunda temporada, Fantasia Barrino na
terceira e Candice Glover na 12ª, em 2013.


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Ex-participantes do American Idol abrem processo contra o programa por racismo