Um dos cineastas mais importantes do movimento dos anos 70 conhecido como Nova Hollywood – que revelou diretores como Francis Ford Coppola e Martin Scorcese -, William Friedkin passou as últimas duas décadas em um certo ostracismo, quebrado por filmes fortes que esporadicamente surgem, mas de forma um tanto irregular. Agora, uma redenção deve acontecer via TV.
Segundo o site Movies.com, dois filmes marcantes do cineasta estão em negociação com a MGM, para virarem seriados de televisão. São eles: Viver e Morrer em Los Angeles (1985) e o recente Killer Joe (2012, com Matthew McConaughey e Emile Hirsch).
Friedkin – diretor de clássicos como Operação França (1971) e O Exorcista (1973) – declarou que ainda não decidiu se vai dirigir episódios das séries, caso elas se concretizem. Mas aprova a ideia, pois considera a TV o único espaço de criação nos dias atuais.
“Não quero fazer um filme de longa-metragem, pois não quero fazer um filme sobre um sujeito de máscara e roupa de borracha voando por aí e salvando o mundo”, disparou o cineasta, conhecido por seu gênio difícil. “Não quero ver esse filme, por quê iria fazê-lo? Se você faz um filme sério hoje, há poucas chances de ter um bom futuro nos cinemas”.
Além dos dois projetos, Friedkin também tem um terceiro na manga: um telefilme para a HBO, com Bette Midler vivendo a estrela de Hollywood dos anos 30 Mae West.
