Patati e Patatá são os palhaços mais populares do Brasil na atualidade (quem não tem na família uma criança que os adora?), mas eles se erguem sobre o ombro de gigantes de cara pintada. Suas brincadeiras dão continuidade ao legado de Charles Chaplin, Carequinha, Arrelia e outros. É no que eles acreditam.

Questionado sobre seus palhaços preferidos, Patati discursa: “O Arrelia e o Carequinha são palhaços que fizeram história no Brasil. Eles foram precursores de uma forma mais popular da arte do palhaço. Todos conhecem os palhaços no circo, mas eles trouxeram a um nível nacional muito forte. A gente tem de lembrar deles com muito carinho. Eles foram ótimos palhaços, assim como o Pimentinha“.

“Tem também o Pingolé. Eles dedicaram suas vidas a alegrar gerações e hoje temos a missão de continuar esse trabalho”, acrescenta Patatá. “O Chaplin também. Ele não era um palhaço pintado, mas tinha todo o trejeito, a expressão corporal. Ele foi um fenômeno”, diz.

Patati lembra dos palhaços da TV brasileira. “O Bozo, assim como o Atchim e o Espirro, marcou época na televisão. Eles foram muito importantes na história do palhaço no Brasil. A gente tem essa responsabilidade grande de levar a alegria”, afirma.

A dupla realiza, atualmente, uma turnê nacional de apresentações para marcar seus 30 anos de carreira. Longe da televisão desde abril, quando foram demitidos do SBT, a dupla falou sobre sua relação com Silvio Santos. “Somos fãs incondicionais do Silvio. Ele é a mesma pessoa maravilhosa que vemos na TV”, diz Patatá. ” Ele é um mito, além de um grande apresentador. A gente só leva coisas positivas dele, ao contrário do que dizem”, acrescenta Patati.


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Patati e Patatá elegem seus palhaços favoritos; Carequinha e Chaplin estão na lista

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