Juba & Lula, Ho!
O grito de guerra que ecoava no seriado global dos anos 80 Armação Ilimitada será um pouco alterado: desta vez, será algo como… Duda e Juca?!
Vamos situar: a dupla de heróis da série da Globo, Juba (Kadu Moliterno) e Lula (André De Biase) será revisitada, e rebatizada como Duda (Kadu) e Juca (André).
Os atores farão uma participação especial no humorístico Vai que Cola, capitaneado por Paulo Gustavo no Multishow, no programa desta quinta-feira (12). Na trama do episódio, Duda e Juca se perdem no bairro carioca do Méier e vão pedir informações para Dona Jô (Catarina Abdalla).
No entanto, Jô se encontra em um dia atípico: ela foi hipnotizada e está se comportando como uma adolescente. O trio se reconhece de uma amizade de longa data e as peripécias acontecem.
Assim, o episódio fará uma espécie de “revival” da Armação, já que Catarina Abdalla interpretou a gordinha ninfomaníaca Ronalda Cristina no seriado global dos 80.
Para uma reunião completa do elenco central da Armação, faltaria ainda chamar Andrea Beltrão (que viveu Zelda Scott), Jonas Torres (o menino Bacana) e Nara Gil (a DJ Black Boy). Além de Francisco Milani, que vivia o Chefe de Zelda – o ator morreu em 2005.
























































Armação Ilimitada
"Armação Ilimitada" (1985-1988) é até hoje o programa mais moderno da TV brasileira. Para entender por que, precisamos voltar no tempo...
Créditos: Memória Globo

Menino do Rio
Em 1981/82, o filme "Menino do Rio" foi um estouro nas bilheterias nacionais. Dirigido por Antônio Calmon, mostrava o universo do surf carioca e da nascente "geração saúde"
Créditos: Divulgação

Menino do Rio
O ator loiro e surfista na vida real André de Biase vivia Valente, que se envolvia com a patricinha (até no nome!) Patrícia (Cláudia Magno). A trilha sonora trazia os hits do rock e da new wave brasileira, com Lulu Santos, Rádio Táxi, Guilherme Arantes...
Créditos: Divulgação

Garota Dourada
O sucesso do filme gerou a continuação "Garota Dourada" (1983/84), também dirigida por Calmon. Biase retomava o personagem, e se envolvia com a misteriosa Bianca Byington
Créditos: Divulgação

Garota Dourada
O filme não repetiu o sucesso do primeiro, apesar da trilha com Ritchie, Marina Lima, Léo Jayme...
Créditos: Divulgação

Juba & Lula
Mas a semente estava plantada. Com o sucesso no cinema, André de Biase e o colega da TV Globo Kadu Moliterno tiveram a ideia de criar um seriado de TV com dois protagonistas aventureiros, envolvidos em esportes e com cenas de ação, na cola do enlatado americano "Magnum". Nasciam assim Juba (Kadu) e Lula (Biase), sócios na firma Armação Ilimitada
Créditos: Divulgação

Juba & Lula
A Globo acatou a ideia, e juntou a dupla com uma equipe de criação formada pelo próprio Antônio Calmon, diretor dos dois filmes com Biase, além de Nelson Motta, Patrícia Travassos e Euclydes Marinho
Créditos: Divulgação

Zelda Scott
Mas faltava um molho à história dos dois amigos aventureiros. Solução: uma mulher, que seria disputada pelos dois. Assim nasceu Zelda Scott, a jornalista feminista e ousada vivida por Andrea Beltrão
Créditos: Reprodução

Armação Ilimitada
Andrea tinha atuado em "Garota Dourada" e acabara de estrear na Globo, na novela "Corpo a Corpo" (1984/85). Para viver Zelda, ela tosou os cabelos, lançando moda com o look radical dos anos 80
Créditos: Memória Globo

Trio
O núcleo central estava formado. Mas além do triângulo amoroso, faltavam mais alguns personagens...
Créditos: Memória Globo

Bacana
Surgiu assim o personagem Bacana, um menor abandonado que é "adotado" por Juba & Lula e passa a viver com essa inusitada família
Créditos: Memória Globo

Bacana
Para viver Bacana (que quase se chamou "Bagana" - gíria para ponta de cigarro de maconha), foi escalado Jonas Torres, então com 10 anos, que havia acabado de encarnar o filho de Lucélia Santos na novela "Vereda Tropical" (foto, 1984/85)
Créditos: Memória Globo

Ronalda Cristina
Outros personagens completavam o time fixo de "Armação": a ninfomaníaca e comilona Ronalda Cristina (Catarina Abdalla), a melhor amiga de Zelda...
Créditos: Memória Globo

Chefe
O neurótico e transtornado Chefe (Francisco Milani), patrão de Zelda no jornal Correio do Crepúsculo...
Créditos: Divulgação

Black Boy
E a radialista/DJ Black Boy (Nara Gil, filha de Gilberto Gil), que estava sempre no estúdio comentando as cenas, misturando rap com locução de rádio, numa iniciativa totalmente inusitada na TV
Créditos: Reprodução

Armação Ilimitada
Para dirigir o programa, foi convocado Guel Arraes (de boné amarelo), que até então havia dirigido, ao lado de Jorge Fernando, novelas das 19h na Globo - novelas um tanto "modernas" e de ritmo ágil, como "Jogo da Vida" (1981/82), "Guerra dos Sexos" (1983/84) e "Vereda Tropical" (1984/85)
Créditos: Memória Globo

Armação Ilimitada
E assim, em 17 de maio de 1985, estreava "Armação Ilimitada", dentro do programa "Sexta Nobre" da Globo
Créditos: Memória Globo

Armação Ilimitada
O sucesso foi imediato, e o seriado se transformou num hit da Globo, gerando moda e lançando tendências. De cara o programa foi saudado como a coisa mais moderna que a Globo já fizera
Créditos: Memória Globo

Ménage à Trois
Motivos para isso não faltavam: afinal, onde se vira na TV nacional um triângulo amoroso que era obviamente um trio assumido? Juba e Lula dividiam a mesma mulher e pronto, sem crises
Créditos: Memória Globo

Ménage à Trois
Essa relação a três era inspirada no filme "Jules e Jim", clássico de François Truffaut, da Nouvelle Vague, de 1961
Créditos: Divulgação

Família
Essa "família" alternativa, que ainda por cima criava uma criança, provavelmente seria vetada nos dias atuais, com os conservadores e religiosos de plantão boicotando novelas e emissoras...
Créditos: Reprodução

Família
Juba, Lula e Bacana moravam num enorme depósito que funcionava como um loft. Zelda morava num apartamento, primeiro com o pai (Paulo José), depois com Ronalda Cristina
Créditos: Divulgação

Radicais
Outra inovação do seriado: a utilização dos esportes radicais, que antes mal apareciam na TV. Assim, "Armação" tinha motocross...
Créditos: Reprodução

Radicais
Surf, que era a principal motivação de Juba e Lula...
Créditos: Divulgação

Radicais
Asa delta / Vôo livre... (em praticamente todas as cenas os atores Biase e Kadu dispensavam o uso de dublês)
Créditos: Memória Globo

Radicais
E até paraquedismo, entre outros (na imagem, Jonas Torres no chroma key para "pular de pára-quedas" no episódio "Perdidos na Selva")
Créditos: Memória Globo

Quadrinhos
Mais inovações: a explícita linguagem inspirada nas histórias em quadrinhos, com direito a balõezinhos e tudo
Créditos: Reprodução

Quadrinhos
Toda a linguagem da série misturava quadrinhos, desenhos animados, videoclipes, videogames e demais artes visuais pop, com destaque especial para o cinema, inspiração maior da série
Créditos: Reprodução

Quadrinhos
O personagem Chefe era um ótimo exemplo: em todas as cenas em que ele surgia, as situações eram levadas ao pé da letra
Créditos: Memória Globo

Quadrinhos
"Chefe, o senhor é um vampiro!", dizia Zelda em sentido figurado - e pronto, o Chefe virava literalmente um chupador de sangue. Situações surrealistas eram a tônica no escritório do Chefe
Créditos: Divulgação

Desenhos Animados
Outros efeitos se inspiravam nas animações, como a barba gigante de Bacana no episódio "O Poderoso Sultão"
Créditos: Memória Globo

Desenhos Animados
Outro recurso das animações: os personagens de "Armação" se comunicavam constantemente com o público, falando direto para a câmera
Créditos: Reprodução

Desenhos Animados
Os exageros, gags visuais e recursos gráficos eram uma marca registrada do seriado, num estilo que daria origem a outros programas, como os humorísticos "TV Pirata" (1988/92) e "Casseta & Planeta Urgente" (1992/2010), além do "Programa Legal" (1991) e outros projetos de Guel Arraes com Regina Casé
Créditos: Memória Globo

Desenhos Animados
Novelas também beberam na fonte da "Armação" - basicamente todas as escritas por Carlos Lombardi para o horário das 19h devem muito ao seriado
Créditos: Divulgação

Pontas de Luxo
Outra marca da "Armação": a cada episódio, astros da constelação pop global faziam participações especiais, como Christiane Torloni no episódio "Contatos Imediatos de 4º Grau"...
Créditos: Memória Globo

Pontas de Luxo
Jorge Fernando no episódio "O Caso Júnior Filho" (ele também dirigiu vários episódios da série)...
Créditos: Memória Globo

Pontas de Luxo
Patrícia Pillar vivendo a recatada Santinha no episódio "Verão de 87"...
Créditos: Memória Globo

Pontas de Luxo
Que também contou com Selma Egrei como uma espécie de sereia trash que enfeitiça Juba
Créditos: Memória Globo

Pontas de Luxo
Evandro Mesquita esteve em vários episódios, como "Perdidos na Selva", onde viveu Poliana Jones
Créditos: Memória Globo

Pontas de Luxo
Léo Jayme atuou em "Uma Armação nas Estrelas", episódio que satirizava "Star Wars", filmes de ficção e até o "Xou da Xuxa"
Créditos: Divulgação

Pontas de Luxo
Mônica Torres apareceu no episódio "Vida de Tiete", que satirizava o mundo do rock e seus ídolos
Créditos: Memória Globo

Pontas de Luxo
E que também tinha como convidados Scarlet Moon, Rosita Thomás Lopes e Miguel Falabella
Créditos: Memória Globo

Pontas de Luxo
Falabella vivia Télvis, um popstar esnobe e ridículo, em guerra com sua assessora Vera Cobra (Scarlet Moon)
Créditos: Memória Globo

Pontas de Luxo
Além desse episódio, Falabella também atuou em outro da Armação, "O Fantasma do Rock", uma sátira do "Fantasma da Ópera"
Créditos: Divulgação

Trilha Sonora
O programa teve duas trilhas sonoras lançadas em disco: em 1985 e 1988 (foto)
Créditos: Reprodução

Armação Ilimitada
A direção de arte do programa também ajudou a fixar o estilo da série
Créditos: Divulgação

Armação Ilimitada
Figurinos, cenários e adereços faziam referência a filmes e obras clássicas da cultura pop
Créditos: Memória Globo

Armação Ilimitada
Esse liquidificador de cultura pop, com multi-referências, foi a grande herança deixada pelo programa. A série chegou a influenciar até novelas de TV, que se tornaram mais ágeis e menos "paradonas"
Créditos: Divulgação

Fase Final
"Armação" foi sucesso nos anos de 1985, 86 e 87. Em 88, o programa entrou em decadência. Nessa quarta e última temporada, poucos episódios foram produzidos. A fórmula tinha se desgastado
Créditos: Memória Globo

Fase Final
A equipe já estava envolvida em outros projetos, como o "TV Pirata", comandado por Guel Arraes, e a "Armação" deixou de ser o foco
Créditos: Divulgação

Fase Final
Em clima de "salve-se quem puder", Jonas Torres migrou para as novelas, onde atuou já adolescente. Depois, sumiu da TV e passou a ter carreira irregular - esteve em "Malhação" no fim dos anos 90, e acaba de atuar na novela "Império"
Créditos: Memória Globo

Fase Final
Andrea Beltrão fez carreira sólida em TV, teatro e cinema. Depois, migrou de vez para as sitcoms de humor: "A Grande Família" e "Tapas e Beijos", ainda no ar
Créditos: Memória Globo

Fase Final
Kadu Moliterno e André de Biase criaram o programa juvenil "Juba & Lula" e lançaram até disco com a dupla cantando. Mas a onda tinha passado e a dupla se desfez. Kadu atuou em dezenas de novelas globais, e Biase atuou com mais frequência nas novelas da Record nos últimos anos
Créditos: Memória Globo

Armação Ilimitada
O programa saiu do ar no final de 88. Foi reprisado em diversas ocasiões pela Globo. Suas primeiras três temporadas foram reprisadas na íntegra em 2005, no canal Multishow, e mais recentemente no Canal Viva
Créditos: Divulgação

Armação Ilimitada
Um box com alguns episódios (cerca de 10, do total de 40 realizados) foi lançado em DVD em 2008. "Armação Ilimitada" ganhou, ainda em 1985, o prêmio Ondas de melhor série de TV, em Barcelona - o Ondas é considerado o Oscar da TV europeia
Créditos: Reprodução
Armação Ilimitada
"Armação Ilimitada" (1985-1988) é até hoje o programa mais moderno da TV brasileira. Para entender por que, precisamos voltar no tempo...
Créditos: Memória Globo
Menino do Rio
Em 1981/82, o filme "Menino do Rio" foi um estouro nas bilheterias nacionais. Dirigido por Antônio Calmon, mostrava o universo do surf carioca e da nascente "geração saúde"
Créditos: Divulgação
Menino do Rio
O ator loiro e surfista na vida real André de Biase vivia Valente, que se envolvia com a patricinha (até no nome!) Patrícia (Cláudia Magno). A trilha sonora trazia os hits do rock e da new wave brasileira, com Lulu Santos, Rádio Táxi, Guilherme Arantes...
Créditos: Divulgação
Garota Dourada
O sucesso do filme gerou a continuação "Garota Dourada" (1983/84), também dirigida por Calmon. Biase retomava o personagem, e se envolvia com a misteriosa Bianca Byington
Créditos: Divulgação
Garota Dourada
O filme não repetiu o sucesso do primeiro, apesar da trilha com Ritchie, Marina Lima, Léo Jayme...
Créditos: Divulgação
Juba & Lula
Mas a semente estava plantada. Com o sucesso no cinema, André de Biase e o colega da TV Globo Kadu Moliterno tiveram a ideia de criar um seriado de TV com dois protagonistas aventureiros, envolvidos em esportes e com cenas de ação, na cola do enlatado americano "Magnum". Nasciam assim Juba (Kadu) e Lula (Biase), sócios na firma Armação Ilimitada
Créditos: Divulgação
Juba & Lula
A Globo acatou a ideia, e juntou a dupla com uma equipe de criação formada pelo próprio Antônio Calmon, diretor dos dois filmes com Biase, além de Nelson Motta, Patrícia Travassos e Euclydes Marinho
Créditos: Divulgação
Zelda Scott
Mas faltava um molho à história dos dois amigos aventureiros. Solução: uma mulher, que seria disputada pelos dois. Assim nasceu Zelda Scott, a jornalista feminista e ousada vivida por Andrea Beltrão
Créditos: Reprodução
Armação Ilimitada
Andrea tinha atuado em "Garota Dourada" e acabara de estrear na Globo, na novela "Corpo a Corpo" (1984/85). Para viver Zelda, ela tosou os cabelos, lançando moda com o look radical dos anos 80
Créditos: Memória Globo
Trio
O núcleo central estava formado. Mas além do triângulo amoroso, faltavam mais alguns personagens...
Créditos: Memória Globo
Bacana
Surgiu assim o personagem Bacana, um menor abandonado que é "adotado" por Juba & Lula e passa a viver com essa inusitada família
Créditos: Memória Globo
Bacana
Para viver Bacana (que quase se chamou "Bagana" - gíria para ponta de cigarro de maconha), foi escalado Jonas Torres, então com 10 anos, que havia acabado de encarnar o filho de Lucélia Santos na novela "Vereda Tropical" (foto, 1984/85)
Créditos: Memória Globo
Ronalda Cristina
Outros personagens completavam o time fixo de "Armação": a ninfomaníaca e comilona Ronalda Cristina (Catarina Abdalla), a melhor amiga de Zelda...
Créditos: Memória Globo
Chefe
O neurótico e transtornado Chefe (Francisco Milani), patrão de Zelda no jornal Correio do Crepúsculo...
Créditos: Divulgação
Black Boy
E a radialista/DJ Black Boy (Nara Gil, filha de Gilberto Gil), que estava sempre no estúdio comentando as cenas, misturando rap com locução de rádio, numa iniciativa totalmente inusitada na TV
Créditos: Reprodução
Armação Ilimitada
Para dirigir o programa, foi convocado Guel Arraes (de boné amarelo), que até então havia dirigido, ao lado de Jorge Fernando, novelas das 19h na Globo - novelas um tanto "modernas" e de ritmo ágil, como "Jogo da Vida" (1981/82), "Guerra dos Sexos" (1983/84) e "Vereda Tropical" (1984/85)
Créditos: Memória Globo
Armação Ilimitada
E assim, em 17 de maio de 1985, estreava "Armação Ilimitada", dentro do programa "Sexta Nobre" da Globo
Créditos: Memória Globo
Armação Ilimitada
O sucesso foi imediato, e o seriado se transformou num hit da Globo, gerando moda e lançando tendências. De cara o programa foi saudado como a coisa mais moderna que a Globo já fizera
Créditos: Memória Globo
Ménage à Trois
Motivos para isso não faltavam: afinal, onde se vira na TV nacional um triângulo amoroso que era obviamente um trio assumido? Juba e Lula dividiam a mesma mulher e pronto, sem crises
Créditos: Memória Globo
Ménage à Trois
Essa relação a três era inspirada no filme "Jules e Jim", clássico de François Truffaut, da Nouvelle Vague, de 1961
Créditos: Divulgação
Família
Essa "família" alternativa, que ainda por cima criava uma criança, provavelmente seria vetada nos dias atuais, com os conservadores e religiosos de plantão boicotando novelas e emissoras...
Créditos: Reprodução
Família
Juba, Lula e Bacana moravam num enorme depósito que funcionava como um loft. Zelda morava num apartamento, primeiro com o pai (Paulo José), depois com Ronalda Cristina
Créditos: Divulgação
Radicais
Outra inovação do seriado: a utilização dos esportes radicais, que antes mal apareciam na TV. Assim, "Armação" tinha motocross...
Créditos: Reprodução
Radicais
Surf, que era a principal motivação de Juba e Lula...
Créditos: Divulgação
Radicais
Asa delta / Vôo livre... (em praticamente todas as cenas os atores Biase e Kadu dispensavam o uso de dublês)
Créditos: Memória Globo
Radicais
E até paraquedismo, entre outros (na imagem, Jonas Torres no chroma key para "pular de pára-quedas" no episódio "Perdidos na Selva")
Créditos: Memória Globo
Quadrinhos
Mais inovações: a explícita linguagem inspirada nas histórias em quadrinhos, com direito a balõezinhos e tudo
Créditos: Reprodução
Quadrinhos
Toda a linguagem da série misturava quadrinhos, desenhos animados, videoclipes, videogames e demais artes visuais pop, com destaque especial para o cinema, inspiração maior da série
Créditos: Reprodução
Quadrinhos
O personagem Chefe era um ótimo exemplo: em todas as cenas em que ele surgia, as situações eram levadas ao pé da letra
Créditos: Memória Globo
Quadrinhos
"Chefe, o senhor é um vampiro!", dizia Zelda em sentido figurado - e pronto, o Chefe virava literalmente um chupador de sangue. Situações surrealistas eram a tônica no escritório do Chefe
Créditos: Divulgação
Desenhos Animados
Outros efeitos se inspiravam nas animações, como a barba gigante de Bacana no episódio "O Poderoso Sultão"
Créditos: Memória Globo
Desenhos Animados
Outro recurso das animações: os personagens de "Armação" se comunicavam constantemente com o público, falando direto para a câmera
Créditos: Reprodução
Desenhos Animados
Os exageros, gags visuais e recursos gráficos eram uma marca registrada do seriado, num estilo que daria origem a outros programas, como os humorísticos "TV Pirata" (1988/92) e "Casseta & Planeta Urgente" (1992/2010), além do "Programa Legal" (1991) e outros projetos de Guel Arraes com Regina Casé
Créditos: Memória Globo
Desenhos Animados
Novelas também beberam na fonte da "Armação" - basicamente todas as escritas por Carlos Lombardi para o horário das 19h devem muito ao seriado
Créditos: Divulgação
Pontas de Luxo
Outra marca da "Armação": a cada episódio, astros da constelação pop global faziam participações especiais, como Christiane Torloni no episódio "Contatos Imediatos de 4º Grau"...
Créditos: Memória Globo
Pontas de Luxo
Jorge Fernando no episódio "O Caso Júnior Filho" (ele também dirigiu vários episódios da série)...
Créditos: Memória Globo
Pontas de Luxo
Patrícia Pillar vivendo a recatada Santinha no episódio "Verão de 87"...
Créditos: Memória Globo
Pontas de Luxo
Que também contou com Selma Egrei como uma espécie de sereia trash que enfeitiça Juba
Créditos: Memória Globo
Pontas de Luxo
Evandro Mesquita esteve em vários episódios, como "Perdidos na Selva", onde viveu Poliana Jones
Créditos: Memória Globo
Pontas de Luxo
Léo Jayme atuou em "Uma Armação nas Estrelas", episódio que satirizava "Star Wars", filmes de ficção e até o "Xou da Xuxa"
Créditos: Divulgação
Pontas de Luxo
Mônica Torres apareceu no episódio "Vida de Tiete", que satirizava o mundo do rock e seus ídolos
Créditos: Memória Globo
Pontas de Luxo
E que também tinha como convidados Scarlet Moon, Rosita Thomás Lopes e Miguel Falabella
Créditos: Memória Globo
Pontas de Luxo
Falabella vivia Télvis, um popstar esnobe e ridículo, em guerra com sua assessora Vera Cobra (Scarlet Moon)
Créditos: Memória Globo
Pontas de Luxo
Além desse episódio, Falabella também atuou em outro da Armação, "O Fantasma do Rock", uma sátira do "Fantasma da Ópera"
Créditos: Divulgação
Trilha Sonora
O programa teve duas trilhas sonoras lançadas em disco: em 1985 e 1988 (foto)
Créditos: Reprodução
Armação Ilimitada
A direção de arte do programa também ajudou a fixar o estilo da série
Créditos: Divulgação
Armação Ilimitada
Figurinos, cenários e adereços faziam referência a filmes e obras clássicas da cultura pop
Créditos: Memória Globo
Armação Ilimitada
Esse liquidificador de cultura pop, com multi-referências, foi a grande herança deixada pelo programa. A série chegou a influenciar até novelas de TV, que se tornaram mais ágeis e menos "paradonas"
Créditos: Divulgação
Fase Final
"Armação" foi sucesso nos anos de 1985, 86 e 87. Em 88, o programa entrou em decadência. Nessa quarta e última temporada, poucos episódios foram produzidos. A fórmula tinha se desgastado
Créditos: Memória Globo
Fase Final
A equipe já estava envolvida em outros projetos, como o "TV Pirata", comandado por Guel Arraes, e a "Armação" deixou de ser o foco
Créditos: Divulgação
Fase Final
Em clima de "salve-se quem puder", Jonas Torres migrou para as novelas, onde atuou já adolescente. Depois, sumiu da TV e passou a ter carreira irregular - esteve em "Malhação" no fim dos anos 90, e acaba de atuar na novela "Império"
Créditos: Memória Globo
Fase Final
Andrea Beltrão fez carreira sólida em TV, teatro e cinema. Depois, migrou de vez para as sitcoms de humor: "A Grande Família" e "Tapas e Beijos", ainda no ar
Créditos: Memória Globo
Fase Final
Kadu Moliterno e André de Biase criaram o programa juvenil "Juba & Lula" e lançaram até disco com a dupla cantando. Mas a onda tinha passado e a dupla se desfez. Kadu atuou em dezenas de novelas globais, e Biase atuou com mais frequência nas novelas da Record nos últimos anos
Créditos: Memória Globo
Armação Ilimitada
O programa saiu do ar no final de 88. Foi reprisado em diversas ocasiões pela Globo. Suas primeiras três temporadas foram reprisadas na íntegra em 2005, no canal Multishow, e mais recentemente no Canal Viva
Créditos: Divulgação
Armação Ilimitada
Um box com alguns episódios (cerca de 10, do total de 40 realizados) foi lançado em DVD em 2008. "Armação Ilimitada" ganhou, ainda em 1985, o prêmio Ondas de melhor série de TV, em Barcelona - o Ondas é considerado o Oscar da TV europeia
Créditos: Reprodução